domingo, 25 de outubro de 2015

Cães, livros, cafés, amor ... o livro perfeito!

Há poucos minutos acabei de terminar o livro "Os cães nunca deixam de amar", de Teresa J. Rhyne. Lembro exatamente do dia em que comprei o livro. Logo pensei: deve ser uma história linda! O cão e a autora superando um tenebroso câncer. Todavia, como a própria Teresa, mais ou menos afirma ao longo do livro, não gosto de ler histórias nas quais possa acontecer algum mal para o animal. Não posso ler e não sei lidar com isso. Comprei o livro e o deixei muitos meses na minha estante, com medo de ler e entrar em desespero. Tenho esse tipo de relação sentimental com meus livros. Tenho medo, receio, amor, ódio, e outros sentimentos indescritíveis por cada um deles.
Faz um mês que terminei de ler novamente uma das minhas sagas favoritas (os livros do Harry Potter), por que simplesmente decidi que precisava relembrar o sentimento de ler eles (ainda hoje é inexplicável).
        Decidi, depois, que queria uma história realista, algum livro que me emocionasse profundamente, ou, como sempre afirma uma pessoa muito querida (não vou citar o nome dela sem a permissão), precisava ler um livro para chorar, e foi exatamente o que aconteceu, mas por motivos diferentes dos quais eu imaginava. 
Teresa começa falando da própria história, já logo envolvendo seu amor por livros e cachorros. Após, discorre sobre o diagnóstico de seu beagle e sobre todo o seu tratamento e o empenho dispendido neste.
        Teresa, sei que nunca vai ler isso, mas sério, não achei que iria encontrar alguém tão parecida comigo neste aspecto! Teu amor pelo Seamus me comoveu, verdadeiramente. Lutaria por cada um dos meus cães até o final, não importando as consequências! Não chorei pelo cão, em si, mas chorei por que senti a dor nas palavras da autora durante o tratamento do beagle. Cães são seres inigualavelmente amorosos e é terrível que tenham que passar por certas experiências. 
Ainda, a autora não deixa passar nenhuma fase da vida sem um bom livro e pensando em seu café especial do Starbucks, o que realmente combina com a ideia inicial deste blog e com os mesmos sentimentos que eu e a outra autora (Régia Rosa) partilhamos.
Importa ressaltar que o companheiro da autora (e que companheiro!!!) demonstrou o verdadeiro significado desta palavra, durante todo o tratamento de Teresa, e ao que parece, durante toda a vida! "Ele fez biscoitos. Ele vai ficar acordado comigo. E são quatro horas da manhã. Ele nem sequer se assustou com a minha aparência. A tensão no meu rosto relaxou. Meus ombros soltaram, e eu me juntei a Chris no sofá." p. 272.
Enfim, chorei não somente pelo fato de ser uma histórica verídica, mas por ter me identificado com a autora em diversos aspectos e por admirar como ela conseguiu expôr alguns sentimentos tão profundos de uma forma sincera, mas em nenhum momento indelicada demais. Vou ler a continuação em breve (preciso confessar que estou com medo!!!).
        Meu marcador de páginas está cheio de pelos caninos e a Mel (minha adorável pug gorda, que já passou por poucas e boas, diga-se de passagem), está sentada no meu colo, nesse momento!
Me despeço com uma das melhoras frases da autora, do mais emocionante capítulo do livro, que em minha opinião, precisa ser entendida no contexto (não vou revelar nada mais!!!!): "Sim. O cachorro sobreviveu. E eu também sobreviveria." p. 273.


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